quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Matéria sobre o longa metragem O Ouro das 7 Cruzes


Um tesouro amaldiçoado Equipe grava filme sobre lenda do ouro das sete cruzes em Dionísio





Cena gravada na fazenda do Senhor Wilson em Jaguaraçu MARLIÉRIA - Durante 30 dias, 47 profissionais transitaram entre os municípios de Jaguaraçu e Marliéria, empenhados na gravação de 203 cenas do filme “O Ouro das Sete Cruzes”. A produção regional não conta com nenhum patrocínio, apenas com a contribuição de cada integrante do projeto para custear os R$ 80 mil gastos na produção. O fato é que, se depender do entusiasmo e dedicação dos participantes, a história de muito suspense, drama e romance terá potencial para agradar ao público e à crítica. As últimas seis cenas do longa-metragem ainda serão gravadas. Para isso, o ator Márcio de Paula precisa emagrecer dez quilos para encenar a morte (fome) de seu personagem, o escravo feiticeiro Cambôno. Em contrapartida, o diretor Elizeu Mól já contabiliza 86 horas gravadas, para uma edição que terá, no máximo, duas horas de duração. Para compor o cenário foram criadas 18 peças de cerâmica, muitas velas e artefatos. As bucólicas paisagens dos belíssimos locais usados para o desenrolar da história serão outro ponto forte do filme. As cenas foram gravadas numa fazenda localizada em Jaguaraçu, na Lagoa Silvana, em Marliéria, e na Comunidade da Amora, em Dionísio, local onde começou a lenda que será contada pelo filme. RoteiroTodo o projeto, que ainda não tem data para ser concluído, nasceu de uma conversa de Elizeu Mól com um pioneiro de Dionísio, conhecedor da lenda das sete cruzes, expostas há mais de 100 anos na Comunidade da Amora. Foi a partir desta narrativa que o diretor criou o roteiro do longa. A lenda reza que as sete cruzes simbolizam a morte de sete soldados que foram mortos por bugres, depois que eles carregaram o ouro sabidamente amaldiçoado. O tesouro era tão enfeitiçado que os próprios índios também vieram a falecer, mas antes esconderam o tesouro na floresta. “São muitas versões, pois lendas são reinventadas a cada vez que são contadas, mas criei uma ficção a partir desta impressionante história”, conta o diretor.Muitos moradores que têm conhecimento sobre a fábula do ouro o procuram até hoje, mas no vídeo ela será contada da seguinte maneira: “depois que o ouro foi amaldiçoado pelo feiticeiro Cambôno, quem olhasse ou tocasse no tesouro morreria imediatamente”. Assim, muitos índios morreriam por causa do feitiço, até uma índia descobrir que as mulheres não eram atingidas pela maldição e se transformar em guardiã do ouro. Muitos anos se passam e um casal vai à procura do ouro na fazenda onde está a índia guardiã. O homem encontra o tesouro e morre; já as mulheres, Ruane e Tati, se tornam amigas e, posteriormente, iniciam um relacionamento amoroso. “No conflito final, a cena mais complicada para gravar, cinco personagens se encontram. Ah! O ouro? O feitiço é quebrado e uma pessoa fica com ele, mas os detalhes só poderão ser conferidos no vídeo”, antecipa Elizeu Mól.

Jamille Farath e Patrícia Barros vivem Ruana e Tati, respectivamente, no longa Atores destacam clima de doação e cumplicidade. Nos papéis principais estão oito atores: Jamille Farath, Patrícia Barros, André Auki, Márcio de Paula, Beto de Faria, Rubens Ramos, Torosca Silvestre e Felipe Martins. Como preparador de elenco, Frederico Foroni, conhecido por integrar o longa “Nome Próprio” (ganhador de três Kikitos de Ouro), colaborou com a produção e a escolha do elenco, com a ajuda da assistente Liana Poiani, ambos de São Paulo.A preparação do elenco aconteceu no Teatro Mutirão, no Centro de Marliéria, de 4 a 17 de janeiro, depois de uma prévia seleção dos candidatos a atores. Dos 16 inscritos no Vale do Aço, dois foram escolhidos: Beto e Torosca; os outros participantes da região foram convidados. Com a ajuda da produtora Terra Forte, de São Paulo, houve a seleção nacional, quando 183 atores se inscreverem. Destes, Jamille, Patrícia e André compõem o elenco de “O Ouro das Sete Cruzes”.AtoresJamille Farath iniciou a carreira em 1994 como atriz de teatro amador. Em 1996, trancou a faculdade de Arquitetura e se mudou de Mogi das Cruzes para São Paulo, onde cursou Artes Cênicas. Quando se formou, foi para a Europa para continuar a estudar teatro. No ano passado, participou do curta “A Noite de Samedi”, de Pedro Gandola. “Este é meu primeiro longa. Me inscrevi, fiz dois testes, uma preparação, e fui selecionada. Fazer cinema é completamente diferente de teatro. É uma experiência única e enriquecedora”, afirma a atriz. Já Patrícia Barros, que vive a personagem Tati, começou a carreira aos 15 anos como modelo, e só aos 22 anos foi estudar teatro em São Paulo. Patrícia já produziu dois e atuou em mais de 10 curtas. A peça “O Ensaio sobre a Loucura” também teve a atriz como integrante, mas “O Ouro das Sete Cruzes” é seu primeiro longa. “Já perdi as contas de quantos comerciais de TV, capas de revista e campanhas publicitárias eu fiz, mas sei que atuar em cinema é fantástico. O contato com a população do Vale do Aço transformou minha vida”, garante. André Auki se interessou pelo teatro quando cursava Publicidade. Parou o curso e foi estudar Artes Cênicas. Hoje, o ator ensina teatro, já atuou em mais de 20 peças teatrais e dirige a Cia. Mossoró de Variedades, em São Paulo. Com a Compagnie Dramatique Parnas, de Paris, André ficou um mês em cartaz com o espetáculo “O Retorno ao Deserto”, do dramaturgo francês Bernard-Marie Koltès. “Agora posso falar que sou um artista completo. Cinema é a arte da paciência, ao contrário do teatro, que é ágil. No vídeo é preciso muita cumplicidade com toda a equipe do projeto. No Vale do Aço vivemos outra vida e aprendemos muito. O público irá se deliciar com a lenda do ouro na Comunidade da Amora, em Dionísio”, antecipa o ator.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

TRABALHO DOS ATORES DO GRUPO HOMOLUDENS NA TV E NO CINEMA

Abaixo, link para cena do curta metragem que estréia em fevereiro de 2009 - "A Noite de Samedi" de Pedro Gandola - Linx Produções

http://www.youtube.com/watch?v=B5j15MWeLCg


Abaixo, trabalho do Grupo no High School Musical BRasil, realizado em SP em 2008

http://www.youtube.com/watch?v=Ik2cbtK3aVk

Prestigiem!!

sábado, 22 de novembro de 2008

MÁSCARAS



MÁSCARA NEUTRA



O jogo da máscara neutra é apoiado no silêncio, na calma e na percepção, a máscara neutra não tem passado nem futuro, por isso ela está sempre 100% na ação presente. Ela é o núcleo de todas as outras máscaras.







MÁSCARA ABSTRATA




Aqui trabalhamos a abstração do gesto, o jogo cênico, desta forma busca a verdadeira vida da máscara teatral e o jogo dela no espaço.










MÁSCARA LARVÁRIA

Como o próprio nome diz, ela vem de larva, um estágio embrionário, com linhas simples dos traços humanos, que às vezes nos lembram insetos, formas inacabadas de animais e por aí vai. Nesta fase as máscaras começam a ter caráter, a esboçar personalidade.






MEIA MÁSCARA - PERSONAGEM: MENINO MIGUEL
Então chegamos a Meia Máscara ou Máscara falante, que cobre geralmente uma parte do rosto do ator. Já dispõe de caráter e está inserido em um contexo social.



DEPOIS TEM MAIS MÁSCARAS DO GRUPO TEATRAL HOMOLUDENS
PRESTIGEM NOSSOS EVENTOS

terça-feira, 21 de outubro de 2008

OFICINA DE MÁSCARAS TEATRAIS

Oficina de Confecção de Máscaras Teatrais
Supervisão de Donato Sartori e Paola Piizzi, com Helô Cardoso e Ivanildo Piccolli


Donato Sartori ministrará aulas e exibirá imagens sobre o processo e as fases de concepção e construção da máscara teatral, com destaque para a máscara neutra (criada por Amleto Sartori, seu pai) e as máscaras de Commedia dell´arte, criadas para o Piccolo Teatro de Milano, Dario Fo, Eduardo Di Filipo, enrico Bonavera, entre outros atores.

Cada aluno vai idealizar e construir uma máscara teatral, com a orientação técnica do Centro Maschere e Strutture Gestuali.

Sartori realizará demonstrações práticas de modelagem da máscara em argila e orientará os alunos para a criação da máscara teatral.

De 23 de outubro a 06 de novembro - das 9h às 13h

Investimento: R$ 540,00 (incluso material), sendo R$ 500,00 para inscrições até o dia 21/10/08.

Interessados devem enviar: carta de intenção e um breve currículo.

Onde? Teatro Commune
[Rua da Consolação, 1.218, entre Mackenzie e TRT, sentido centro-paulista, estacionamento ao lado]

Vagas Limitadas


Inscrições pelo fone: 11 3476-8669 ou mailto:produção@commune.com.br

sábado, 23 de agosto de 2008

DONATO SARTORI


Donato Sartori esteve em São Paulo em 21 e 22 de agosto deste ano no espaço Commune.

Estive lá!

Gente boa, maior do que imaginava.

Paola...linda! Alma fresca!!

Que alegria! Que honra! Viva a máscara teatral!
DONATO SARTORI é um dos maiores escultores e mascareiros do mundo, herdeiro da tradição de criar máscaras de Commedia Dell`Arte, iniciada por seu pai, Amleto Sartori, após a segunda guerra. Sartori criou as máscaras para vários atores, diretores e encenadores do mundo, entre eles, Barrault, Eduardo de Filippo, Giorgio Strehler, Lecoq, Dario Fo, Ferrucio Soleri, Enrico Bonavera e Peter Oskarson, para os atores do Teatro Kyogen do Japão, entre outros. Desenvolveu pesquisas sobre artes gráficas e mascaramento corporal e urbano, tendo sua obra exposta nos principais Museus de Arte Moderna de Veneza, Nova Iorque, Tóquio, Cidade do México e Paris. Em 1979, ao lado do cenógrafo Paolo Trombetta e da arquiteta Paola Piizzi, funda o Centro Maschere e Strutture Gestuali, um centro multidisciplinar que estuda os vários aspectos etnológicos, antropológicos e espetaculares que envolvem a Máscara. Em 2005, com um espetáculo de Dario Fo, inauguraram o Museu Internacional da Máscara Amleto e Donato Sartori em Abano Termi, que narra a história do homem por meio das máscaras.


sábado, 9 de agosto de 2008

CURSO DE IMPROVISAÇÃO

Grupo Homoludens ministrará Curso de Impro

De 28/08 à 01/08 das 19:00 às 22:00


Abordaremos a flexibilidade, elasticidade, verdadeira vida espontânea da palavra e do gesto. Aprofundar-se na técnica de improvisação teatral é torná-la um mecanismo de expressão.
As técnicas empregadas nesta oficina são fruto de verdadeira e profunda investigação teatral, não fazemos parte de nenhuma Liga de Improvisação ou Associação.

Espaço Verdarte
Vila Mariana
contato: 35673834 - falar com Rodrigo ou Joba

domingo, 11 de maio de 2008

“Um Caminho para a Utilização da Máscara Teatral”


O curso
A Máscara não pensa Age! Para dar vida a uma máscara teatral é preciso primeiro desvencilhar-se de sua própria máscara cotidiana e desenvolver sua presença cênica. Esta oficina tem como objetivo propor um caminho, ou seja, um treinamento físico, para a utilização da máscara teatral, que se estende ao processo pedagógico formativo do ator na criação cênica.
Serão abordados os conceitos, história e categorias das máscaras teatrais, Neutra, Abstrata, Larvária, Expressiva e Meia Máscara, e como se joga com cada uma delas.

A quem se destina a oficina:
Atores, diretores, bailarinos, coreógrafos, estudantes de teatro e todos os interessados na máscara como elemento de representação, educação, arte e cultura.

Carga horária:
8 horas

Dias: 14 e 15 de junho das 14:30h às 18:30
Espaço 7 para as Artes do Corpo
entre em contato.
espaco7@espaco7.com.br
31295768 - falar com Denise